O peeling químico é um tratamento cosmético que remove as camadas danificadas e promove o crescimento das camadas lisas por meio da aplicação de ácido na pele, por exemplo, pode ser usado para se livrar de manchas e linhas de expressão. Além disso, os peelings químicos podem ajudar a estimular a produção de colágeno e reduzir a oleosidade da pele, prevenindo o surgimento de cravos e espinhas.
Os peelings químicos devem ser realizados por um profissional capacitado. O número de sessões pode variar dependendo da finalidade do tratamento e do tipo de peeling a ser feito, podendo ser superficial, médio ou profundo.
Para que serve o peeling químico
Os peelings químicos atuam em diferentes camadas da pele – nas camadas superficiais, médias ou profundas – produzindo efeitos que vão desde a esfoliação até a destruição completa da epiderme.
Dependendo do grau de ataque, os processos de regeneração e reepitelização podem renovar ou remodelar a integridade e viabilidade celular.
Tipos de peelings químicos
Os peelings químicos podem ser realizados na pele do rosto, pescoço e mãos para remover manchas, marcas de acne e cicatrizes. Portanto, dependendo da região, as técnicas de decapagem química podem variar, os principais tipos são:
Peelings químicos médios: Os ácidos são usados para remover as camadas externas e médias da pele para acne e rugas mais profundas;
Peeling químico tópico: remove a camada mais externa da pele, ideal para clarear manchas e remover marcas de acne ou rugas superficiais;
Peeling Químico Profundo: Remove as camadas da pele a um nível interno, recomendado para pele queimada pelo sol e outras condições cicatriciais como acne ou acidentes.
Os efeitos do peeling químico podem ser vistos a partir da segunda sessão, período em que é recomendado um bom hidratante e protetor solar, pois a pele fica muito sensível, vermelha e descasca facilmente.
Como é feito o procedimento?
Primeiramente, um profissional fará a limpeza completa da área onde será realizado o peeling.
Ele então aplica uma ou mais soluções químicas em uma pequena área da pele. Isso cria uma “lesão” controlada que permite que a pele se regenere e se torne “nova em folha”.
Após o uso, quais cuidados com a pele são essenciais?
Um protetor solar com fator de proteção entre 25 e 50 deve ser usado dentro de 6 a 12 semanas após a aplicação. Mesmo quando usado sob maquiagem, deve ser renovado a cada 3 horas. Vale lembrar de que lâmpadas halógenas, lâmpadas dicróicas e telas de TV também produzem quantidades suficientes de radiação e causam hiperpigmentação pós-inflamatória.
Quais as contraindicações do peeling profundo?
Em herpes ativo, gravidez (devido ao risco de hiperpigmentação) ou amamentação, infecção do trato respiratório superior, infecção de ouvido ou pele, diabetes insulino-dependente, imunodeficiência, acne ativa, depressão ou transtorno de personalidade, expectativas de alto grau, coçar fácil, queloides, esclerodermia ou doença do colágeno, síndrome de Ehler Danlos, etc.
Entre os possíveis efeitos após o uso de um peeling, podemos citar:
- Vermelhidão;
- Descamação da pele;
- Combustão;
- Estimular;
- Hiperpigmentação – manchas marrons podem aparecer em novas camadas da pele devido à exposição ao sol;
- Cistos ou leucoplasia nas primeiras semanas;
- Infecções e cicatrizes.
Em suma, é importante ressaltar que os resultados dos peelings químicos também dependem dos cuidados com o paciente após o tratamento. Por exemplo, use produtos recomendados pelo seu médico, evite a exposição ao sol e use protetor solar mesmo em dias nublados.
Se a orientação for seguida corretamente, as chances de não ocorrer complicações e alcançar os resultados desejados são muito maiores.